Acto de contrição, mea culpa, mea culpa…

    O meu mal é não ler quotidiana e piedosamente, com dedicação e zelo, o CM… Assim, provavelmente, não teria cometido alguns intempestivos, quiçá menos justos, juízos de valor sobre o nosso autarca viseense, o “fraterno” Almeida Henriques. Segundo aquele reputado e inquestionável órgão da comunicação social lusíada, Almeida Henriques, “No dia em que […]

  • 14:41 | Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016
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O meu mal é não ler quotidiana e piedosamente, com dedicação e zelo, o CM…
Assim, provavelmente, não teria cometido alguns intempestivos, quiçá menos justos, juízos de valor sobre o nosso autarca viseense, o “fraterno” Almeida Henriques.
Segundo aquele reputado e inquestionável órgão da comunicação social lusíada, Almeida Henriques, No dia em que completou três anos como autarca, realçou os 132 milhões investidos na economia local, que criaram 1.300 empregos.”
Que mais se pode exigir de um edil há pouco mais de três anos ao leme da nau do Rossio? Nunca, ninguém o igualou, nem provavelmente igualará…
O Viriato de Ouro criado por Ruas, que não aceitou receber das mãos do seu sucessor, é mesquinho e inglório para recompensar tamanha obra. Daqui já se propõe atribuir-lhe um Viriato, sim, mas em platina e incrustado de diamantes.
Almeida Henriques criou 433,3 empregos por ano com o seu investimento anual de 44 milhões de euros. Nada há, pois, a criticar. Só a louvar. Estende-se a mão à palmatória…
E para que ninguém possa ousar enunciar uma dúvida do tamanho de uma unha do dedo mindinho, Almeida Henriques deveria ir mais longe – ele que tão desembaraçado é na sua eloquência mediática – e comprar a separata dos próximos CM, Diário de Viseu e JC para anunciar, com inequívoca e exaustiva enumeração, onde foram investidos os 132 milhões de euros, a sua origem, apresentar ainda uma lista integral dos 1.300 cidadãos aos quais faz referência e que lhe devem – esperamos não sejam ingratos em Outubro de 2017 – o pão-nosso-de-cada-dia…
Se tal não fizer, qualquer céptico ou mal-intencionado crítico – eles andam por aí – poderá conjecturar que “tamanha lata é lata a mais” e que, o milagre da multiplicação dos pães lhe foi mal ensinado na catequese.

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Publicado em Editorial