A propósito da nomeação de um novo secretário executivo para a Viseu Marca, o presidente da autarquia, Fernando Ruas veio agora intempestivamente falar das contas da empresa que sucedeu à extinta Expovis.
E sobre elas referiu “nada lhes encontrei de anormal”. Ou seja, deixou um indirecto elogio a Jorge Sobrado e à sua mulher Bárbara Pinho, que até há relativamente pouco tempo aí pontificaram. Não tarda e nessa senda, nomeia Sobrado para o Viriato de Ouro. Pode até ser o que lhe foi atribuído e nunca aceitou receber das mãos do seu antecessor…
Mais bizarro é a Viseu Marca ter uma estrutura societária onde a autarquia conta com uns minoritários 48%, a AIRV com 48% e a ACDV com 4% e ser Ruas o seu porta voz e aquele que parece riscar até em termos de nomeações, relegando João Cotta, presidente da AIRV, primo inter pares (?), para um cinzentíssimo segundo plano.
Também estranho é nunca o anterior executivo camarário, que porfiadamente tentou sem êxito a privatização da Viseu Marca, se ter dignado apresentar publicamente as tais contas na sua integral composição. Lá saberiam porquê. Agora e perante as palavras de Ruas mais se estranhando esse indevido “pudor”.
Ainda pensámos que o lugar de secretário executivo caberia a Guilherme Almeida, ex-vereador de Ruas que, e pelos vistos, não anda a atravessar a melhor das fases, pois sendo nas últimas autárquicas o 6º da lista sob o signo da CONFIANÇA, ficou no limiar de entrada, por só 5 terem sido eleitos. Depois, porque uma desgraça nunca vem só, a concelhia de Viseu capitaneada por João Paulo Gouveia, incluiu o seu nome numa lista a apreciar pela distrital com cinco possíveis candidatos a deputados – quando só podia apresentar dois nomes como todas as outras 23 secções do distrito – e o seu nome não foi considerado. A hipóteses da Viseu Marca, como atrás referido, gorou-se. Vale-lhe o vereador Gouveia, “boss” da ADDLAP, que o mantém como coordenador dessa Associação de Desenvolvimento Dão, Lafões e Alto Paiva.
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(Foto DR)