A Serra da Nave abriu suas portas a Aquilino…

    O dia 27 de Maio – volvidos 54 anos sobre a morte do escritor – foi pretexto para mais uma reedição de uma das suas obras. Desta feita “O Homem da Nave – Serranos, Caçadores e Fauna Vária”. Para tal, a Bertrand Editora deu as mãos à Câmara Municipal de Moimenta da Beira, soberana […]

  • 11:06 | Segunda-feira, 29 de Maio de 2017
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O dia 27 de Maio – volvidos 54 anos sobre a morte do escritor – foi pretexto para mais uma reedição de uma das suas obras. Desta feita “O Homem da Nave – Serranos, Caçadores e Fauna Vária”.
Para tal, a Bertrand Editora deu as mãos à Câmara Municipal de Moimenta da Beira, soberana daquele espaço tão peculiar nos homens, fauna, flora, terra, morfologia e meteorologia.
O Senhor da Aflição, salvador, acolheu-nos a todos, aos mais de dois centos de aquilinianos devotados.
Os três autarcas das Terras do Demo disseram presente. O anfitrião, José Eduardo Ferreira, Carlos Silva bem acolitado com meia centena de sernancelhenses e José Morgado, da vizinha “Barrelas de um sino”, que prometeu a próxima reedição de o “Malhadinhas”, em plena feira semestral, a recriar tempos de outrora.
O leque de prelectores foi notável como eloquentes foram suas comunicações. Depois de apresentados pelo vereador da Cultura, Francisco Cardia, usou da palavra José Eduardo Ferreira que saudou, situou, congregou vontades, espevitou ânimos e deu prova de uma consensual quão forte união das autarquias em torno da Fundação Aquilino Ribeiro e do Mestre do Carregal e da Soutosa.
Eduardo Boavida, em representação da Bertrand, fez a apologia desta cooperação editora/autarquias e do passo dado com a Câmara de Sernancelhe na reedição de “Cinco Réis de Gente”, no Carregal, assim como o trabalho a desenvolver num futuro próximo.
Aquilino Machado, neto do escritor, alma-mater desta política de reedição das obras de seu avoengo, assim falou e aqui pode ler sua integral comunicação:

“O Homem da Nave”


Álvaro Domingues, o geógrafo professor da FLUP seguiu-se-lhe, numa notável interpretação social da obra, tendo concluído o jornalista/escritor Henrique Monteiro, um homem com o sangue beirão dos Monteiros, dos Alhais, numa extraordinária rememoriação de muitos vividos momentos por aquele espaço fora e de episódios familiares com o clã aquiliniano passados.
Excelente momento musical a cargo de um terceto virtuoso.
João Silva, presidente da Cooperativa do Távora apresentou com pleno conhecimento o último vinho tinto da casa que a todos foi dado a degustar numa aprimorada e convivial merenda. O ‘Touriga Nacional’ de 2011, tinto “Terras do Demo”.
Muito interessado público, uma amena tarde, uma genial obra, oradores eloquentes, um vinho “tranquilo” e uma merenda beiroa conjugaram-se, nesta plêiade de componentes para um sucedido e feliz evento.
Venha o próximo!
PS: Oportunamente serão publicadas as intervenções mais centradas na obra, de Álvaro Domingues, o seu prefaciador e de Henrique Monteiro, o familiar “homem da casa”.


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