Atónitos, os europeus viram-se perante uma grave e inesperada realidade meteorológica, no decorrer desta semana.
Em diversas regiões da Alemanha, na Bélgica, no Luxemburgo e na Holanda, chuvas torrenciais abateram-se sobre diversas localidades e, em breves minutos, deixaram um rasto de destruição e de pavor.
Nos países do Báltico, as temperaturas subiram a valores tão inusuais que as populações buscam o refrigério da água para se apaziguarem.
Nos EUA lavram incêndios devastadores.
E etc.
O excesso de poluição, terrestre, marítima e aérea, as elevadíssimas taxas de ozono libertadas, o aquecimento global, o degelo do Ártico, a desmatação da Amazónia, pulmão do planeta, a troco de corruptas e inconfessáveis ganâncias superiormente autorizadas pelos cúmplices de um governo sem estribeiras… já há muito davam sinais de saturação e eaxaustão dos ecossistemas planetários.
Agora, com todas estas calamidades a ocorrerem um pouco por todo o globo, o homem assustado vê-se perante a quase total irreversibilidade dos seus actos e confronta-se com uma impiedosa resposta da Natureza às milhentas ofensas perpetradas.
Talvez agora, olhos postos na catástrofe que, infelizmente se abate sobre uma maioria inocente da humanidade, se ergam forças de pressão suficientemente fortes para travar o desvario alarve da cupidez de alguns em detrimento de milhões.