Parece-me haver por aí alguma agitação no que concerne à não recondução de Agostinho Ribeiro como diretor do Museu de Grão Vasco, num “mandato” com fim à vista em 31 de Janeiro.
É o PS na Assembleia Municipal a prometer mover montanhas para que tal não aconteça. É o CDS pela voz da concelhia a toar-lhe loas. É Almeida Henriques a ficar triste como a noute e a falar de “ingratidão”, é Cota a rufar no bombo ao lado do “chefe”…
E porém, parece tudo cingir-se ao facto de o ministério da Cultura, por mãos da DGPC, ter aberto concurso para os diretores de museu em funções e sob sua tutela.
É um critério que lhe assiste e que põe todos em igualdade de circunstâncias, abrindo inclusivamente a porta a novos candidatos com currículos estimáveis, numa eventual lógica de renovação.
Nunca estes lugares foram eternos. Há uma movimentação que é do conhecimento de todos. Agostinho Ribeiro já passara pelo Museu de Lamego, antes de chegar ao MGV.
Tendo sido selecionado para “comissão de serviço” pelo período de três anos para o cargo de diretor do Museu Grão Vasco, cargo equiparado ao de direção intermédia de 2º grau, por despacho nº 1717/2014. D.R. nº 24, Série II de 2014-02-04, Agostinho Ribeiro pertence à carreira técnica superior do mapa de pessoal da Direção Regional de Cultura do Norte
Já aquando da sua não renovação à frente do Museu de Lamego a polémica estalara, invocando Agostinho Ribeiro “perseguições pessoais” da tutela por posições públicas assumidas, nomeadamente por perda de autonomia dos 28 museus do IMC
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Qualquer técnico superior conhece as regras do jogo. Agostinho Ribeiro tendo obra feita nada tem a temer, sujeitando-se às regras do jogo e aos procedimentos concursais vigorantes para todos.
Ou este “bruáá” visa criar uma situação de excepção?