Os quatro anos de Donald Trump como presidente dos EUA libertaram a “besta” existente em cada norte-americano desequilibrado.
Lançou a semente à terra à qual os desequilibrados do país (e são imensos) se agarraram com unhas e dentes no seu desesperado élan de fazerem o mal, de matar em série, de cometerem as piores atrocidades. Cobriu-lhes as costas e deu o exemplo. O péssimo exemplo como todos nós vemos com o que diariamente acontece naquele país.
Do clã republicano, que parece não arranjar outra marioneta à altura dos seus duvidosos desejos e anseios, Trump já se prepara para a segunda investida presidencial.
Por isso, na próxima semana, os republicanos, com Trump à cabeça, vão a 400 quilómetros do local da última chacina, abrir e aplaudir a Convenção Anual dos Fabricantes de Armas, um dos mais poderosos lóbis económicos norte-americanos.
Hipocritamente, deixam matar a esmo e, de seguida, fazem vigílias pelos mortos numa dualidade comportamental indescritível, num país que gerou e apoiou seitas sanguinárias como a tenebrosa Ku klux Klan.
Mas fazem mais, dão conferências de imprensa muito pesarosos, a lamentar aquilo para o qual mais que todos contribuem, com as suas leis e vazio delas, com a sua permissividade, sacanice e jacobice.