Olhando para o Programa de Candidatura de António Almeida Henriques à Câmara Municipal de Viseu, apresentado a 13 de Outubro de 2013, sobre o tema Viseu Primeiro (?), em 3 prioridades estratégicas, 1. Desenvolvimento Económico, 2. Solidariedade e Inclusão Social, 3. Coesão Territorial, do Centro Histórico regenerado às aldeias revitalizadas, percebemos estar perante um flop grandioso, uma notável incapacidade de fazer inversamente proporcional à capacidade de se autopromover, uma indiligência na prossecução de objectivos, um despesismo extravagante sem obra à vista… no fundo, se Almeida Henriques herdou do seu antecessor Fernando Ruas uma cidade com uma qualidade de vida apreciável, tem neste momento e a 7 meses do final do seu 2º mandato, uma cidade decadente, de Norte perdido e perdida no tempo das irrealizações e das megalomanias absurdas.
Gastando mais de 600 milhões de euros neste período, lógico seria que os viseenses vissem o dinheiro dos seus impostos investido com qualidade e com retorno na sua qualidade de vida.
Mas não, pelo contrário, aquilo a que assistimos foi e é uma morte lenta que começa até no esboroar do seu executivo com, por exemplo, a saída de um dos homens-chave de uma das 3 prioridades estratégicas, a da Solidariedade e Inclusão Social, Joaquim Seixas, o vice-presidente que lhe virou costas decerto na presciência de Almeida Henriques estar perdido e à deriva na sua trágica navegação.
Serão penosos estes últimos meses de mandato, mandato esse de muitas adjudicações até ver inconsequentes, com o dinheiro a escassear, sem “exército” para avançar e desnorteado no ziguezaguear de tanta incoerência programática e ausência de coesão da equipa.
O vereador da oposição Baila Antunes afirmou, assumidamente e com provas concretas, que das 50 promessas feitas havia um total de 80% de promessas incumpridas. Ou seja, em 7 anos e meio, 600 milhões depois, cumpriu (?) 10 promessas…
E é este o candidato a mais um mandato… talvez para cumprir mais 4 ou 5 promessas com custos de 300 ou mais milhões.
É poucochinho, senhor presidente, poucochinho o cumprido, não o dinheiro gasto…