Perante as evidências recentemente vindas a público, tenho alguma dificuldade em distinguir algumas cleptocracias africanas e sul-americanas do actual governo recém-eleito nos EUA.
Democracia à parte – ainda acreditamos nela – como é possível que o executivo nomeado por Trump, detenha em apenas 9 dos seus membros a fortuna, sabe-se lá como conseguida, de 9.783.000.000,00 biliões de dólares? De 14.500.000.000,00 biliões de dólares na equipa total?
Como é possível nomear para secretários de Estado – o equivalente em Portugal a ministro – indivíduos conhecidos como o “rei das falências”, irmãs de reputados mercenários, tipos que trapacearam comprovadamente em 100 milhões as declarações de rendimentos, fabianos acusados de violência doméstica, “artistas” que dizem nada perceber da pasta para a qual foram nomeados, um tipo da Saúde que investiu forte e feio nas farmacêuticas antes de aprovar legislação que as favorecia e… etc.?
Sem falar no chefe da “quadrilha”, com uma fortuna altamente polémica na forma como foi conseguida e um comportamento de “clown” psicótico hiperegocêntrico e arruaceiro?
Estes 10 fulanos que governam hoje uma das maiores potências mundiais têm uma fortuna equivalente à de quase 50 milhões de americanos menos favorecidos…
O compadre Zacarias, no seu cinismo concluiria: já são ricos não precisam de roubar. Falso. Esta gente nunca é suficientemente rica e não está ali para tornar os EUA um país melhor, mais justo, mais fraterno e mais igualitário. Está lá para nos próximos 4 anos triplicar as suas fortunas pessoais e destruir um país, uma democracia e um povo.
Por isso que distingue o seu chefe de um déspota sudanês, somaliano ou chileno, por exemplo?
Que diferenças há, afinal, entre as oligarquias toguenses, guineenses, ou venezuelanas e este governo USA?
Responda o leitor, se conseguir…