A humana mão que destrói e constrói
Ao cimo, no rés do céu, d'atalaia, as antenas são óbolos d'eclesiastes e bandarilhas hirtas na cernelha granítica, bandeada a rosmaninho.
Nos côvos da serra encoviladas, a fugir da invernia, as casas de xisto – quase citânias de outrora, solares de outras coortes – dos montanheses d’antanho.
No alto, com sua samarra tão foliácea vestida, a ermida, vigilante, cuida como um pastor ao rebanho, assobiando-lhe co’as sarilheiras e desabridas nortadas a cruz cardinal.
Hoje, o brejo, da urze faz brenha e alcoite de láparos, rendidas as alcateias à fome, ao fogo, ao chumbo e o homem, à sua efemeridade passageira.
Ao cimo, no rés do céu, d’atalaia, as antenas são óbolos d’eclesiastes e bandarilhas hirtas na cernelha granítica, bandeada a rosmaninho.
E porém, a humana mão que destrói e constrói é fortuita audácia, breve átomo de tempo, às camadas alinhado em fragões, por milénios, às espaldas dos píncaros. Impenetrável ninho d’águias e gaviões, lura das sardaniscas e sardões, sáurios sobrantes…