As autarquias, na sua maioria, dão tolerância de ponto aos seus funcionários no dia de Carnaval. O governo entende o contrário. Díspares estes dois pontos de vista, o do poder local e o do poder central. Por seu turno, Portas, naquele seu jeito quase hipócrita de sacristão a fazer rapioqueira corte aos padres — as eleições não tardam e grande parte das IPSS estão nas mãos deles, não é Hélder Amaral? — acha que a proposta do PS no que refere à restituição de alguns feriados, não contempla os religiosos. Portas atira o barro à parede. O nosso anuente clero, mesmo perceptibilizando o intuito, deixa-se ir no afago… Tanta hipocrisia.
Para os adeptos das redes sociais alerta-se a que estejam atentos a estes quatro termos: Plague – Yik Yak – Super e Swarm. Porquê? Porque nesta era de mutabilidade comunicacional (também dita de incomunicabilidade virtual) as re-evoluções sucedem-se a uma velocidade vertiginosa e, ao que parece, o Twitter, o Facebook e similares têm os dias contados. Será? Pessoalmente não acredito, mas…
A grande negociata dos Vistos Gold, tão carinhosa e empenhadamente defendida por Portas está em queda acentuada. Depois das detenções de alguns responsáveis ou facilitadores, caiu para metade.
O que caiu e muito foram as acções da PT, com todos os escândalos que rebentaram no seu seio, gerados e mal geridos por Bava e Granadeiro. Em consequência, a mal administrada Segurança Social, nas mãos do ministro das sacristias, perdão, de Mota Soares, está a arder em 100 milhões com essa desvalorização.
Se fosse na China, certos gestores da res publica acabavam a espernear no cadafalso. Em Portugal fazem-nos comendadores.
Terríveis mesmo são as afirmações do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa ao afirmar que a troika tinha intenções de destruir Portugal, nacionalizando tudo, banca incluída. Estamos a perceber o significado e alcance daquela cambada de “souteneurs”?
E porque é que Carlos Costa sabendo de tudo isto só agora abriu a boca? Boa pergunta…