Dia 28, o Rua Direita fez um ano de existência.
De prenda, dei-me uma folga e, ao fim de 365 editoriais e 2177 artigos publicados, fiz uma pausa de um dia.
O Pedro farta-se de trabalhar numa surpresa que esperamos ter pronta para breve.
Os nossos leitores e as diversas pessoas, em geral, já perceberam que viemos para ficar e que consolidámos por direito próprio o nosso espaço.
Aumentámos o número de colaboradores que, em regime pro bono, já ascendem a seis dezenas. Vai crescendo o número de leitores. Editamos mensalmente uma newsletter que é enviada para mais de 20 mil endereços, pelo mundo fora.
Temos jovens a escrever e, metade dos nossos colaboradores são mulheres. Nunca perguntámos a quem nos procura qual o credo, ideologia, cor, tendência, ou o que quer que seja. Dentro das nossas possibilidades publicamos quase tudo que nos vai chegando (às vezes não dou razão…).
Da opinião, em geral, à cultura, à região, ao desporto… Fazemos um “à conversa” video — com recursos reduzidos — uma vez por mês. Publicitamos eventos de autarquias e outras instituições, públicas e privadas.
Até hoje, o Pedro e eu pagámos para informar– além do trabalho inerente que não quantificamos.
Dos três deputados à Assembleia da República convidados: Hélder, Amaral, do CDS, João Figueiredo, do PSD e Acácio Pinto, do PS, só este permanece. Os outros dois, por motivos pessoais ou políticos deixaram de colaborar. Agradecemos enquanto participaram (principalmente ao João Figueiredo) e compreendemos o seu afastamento, que provocou um estreitamento democrático. Não é de nossa responsabilidade.
Porém, se valorizamos a óptica estritamente partidária, mais apreciamos a opinião do cidadão comum. Também, por vezes muito politizada, mas só indirectamente conotada com os partidos. Neste momento, de entre os nossos colaboradores, além de independentes, temos vozes oriundas das diversas tendências ideológicas. E essa pluralidade é-nos primordial.
Como também não esmorecemos (antes pelo contrário) perante as críticas, geralmente oriundas dos que não gostam nem estão habituados a ser criticados. Connosco, tiram o “cavalo da chuva” pois toda a atitude pública/política passível de crítica é aqui retratada e dilucidada.
Muitos têm sido os assuntos polémicos que analisámos. Mas temos muitos mais em perspectiva e em fila de espera, lamentando muito que, e apesar de todos os esforços desenvolvidos, haja um caso que permanece uma incógnita: o da Lusitânia, ADR…
Até hoje, tantos são os implicados e tais os “rabos-de-palha”, que existe um atrito permanente à clarificação do esfumamento dos invocados 25 milhões de euros das verbas comunitárias. É que há muitas autarquias envolvidas, instituições credíveis ou pseudo-credíveis e “gente pesada” a fazer de cortina. Ainda hoje ignoramos, por exemplo, porque se “volatilizou” o então director executivo “transitado” da católica…
Temos o ano de 2015, que vai ser pródigo em agitação política e no decurso do qual se esperam turculentas águas sob as pontes.
Cá estamos, atentos e sem mordaças.
No Rua Direita, só mandam o Pedro Morgado e o Paulo Neto.
Obrigado aos nossos colaboradores e aos nossos leitores. Um abraço grande a todos. Contem connosco!