Se não é parece!
Luís Montenegro estará convencido de que as eleições são uma poção mágica que o vão libertar deste clima asfixiante que o envolve.
Nada de mais errado!
A única forma de se libertar é ser completamente transparente.
Sê-lo até para além do normal.
Ter sido arrastado até onde está e ter permitido que tal acontecesse não lhe dão alternativa.
Há pouco mais de um ano mostrou e “pôs” à consulta um grande dossiê relativo à sua casa de Espinho.
Foi uma atitude que caiu bem a quem o ouvia.
Agora terá que procurar o “dossiê” que mate este assunto.
As eleições são isso mesmo, eleições.
Elas servem para escolher os deputados que, em representação do Povo, viabilizarão um novo Governo.
Não consta que as eleições sejam uma forma de absolvição de quaisquer situações ou eventuais pecados.
O Povo não é Padre, nem as eleições são o Sacramento da Penitência.