Temos visto uma quase unanimidade na opinião pública(da) sobre a necessidade de aumentarmos enormemente os gastos em “defesa”, eufemismo para dizer gastos em armamento e em quem o manuseia.
Vêm aí os russos, asseveram-nos, para acabar com o “nosso” modo de vida, enquanto, se atentarmos um pouco, vemos que nas nossas trincheiras, uns quantos gordos, cada vez mais obesos, engordam as suas fortunas à custa das “nossas” necessidade e do “nosso” modo de vida ocidental.
Não deixa de ser um sinal claro de uma sociedade totalmente alienada, sem foco, incapaz de ver o óbvio, que se criem problemas de percepção de segurança, migração, potenciais guerras de um inimigo mais ou menos real, quando fingimos que o que nos atinge realmente, já quotidianamente, não existe.
Estamos, não haja dúvida, a deixar um óptimo legado, e um sítio físico para o armazenar, para os nossos filhos. Não haja dúvida que estamos