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Rua Direita
16 de dezembro · Mosteiro da Batalha
A partir do próximo dia 16 de dezembro até ao dia 10 de janeiro, estará patente na igreja do Mosteiro da Batalha a exposição fotográfica Da Anunciação aos Reis.
Celebramos, assim, a época natalícia trazendo para mais perto do olhar do visitante pormenores de escultura e vitral, cujos originais, muitas vezes em locais do monumento onde a visibilidade é mais reduzida, podem passar despercebidos.
Os temas escolhidos, da Anunciação pelo anjo Gabriel à Virgem, e da Adoração, do menino Jesus pelos Reis Magos, marcam momentos iniciais e finais do ciclo litúrgico ligado à celebração do Natal. Esses mesmos episódios povoam também o programa decorativo do Mosteiro da Batalha, ao longo de toda a sua obra.
Acompanhando o programa expositivo, decorrerão ainda diversas atividades de mediação cultural em torno de literatura associada a este momento bíblico com a leitura mediada de contos de Natal de autores como Sophia de Mello Breyner, Gaston Lenotre e Lev Tolstoi entre outros.
19 de dezembro · Museu Nacional Resistência e Liberdade
Inaugura no dia 19 de dezembro, às 15h00, no Museu Nacional Resistência e Liberdade (MNRL), a exposição O Segredo de António Dias Lourenço, que assinala os 70 anos da fuga de António Dias Lourenço da cela “Segredo”, localizada no Fortim Redondo da Cadeia do Forte de Peniche.
Com esta exposição pretende-se contar a história de uma das mais audaciosas fugas das prisões fascistas e celebrar o exemplo de resistência de um dos mais destacados opositores ao regime.
Tal como a exposição permanente do MNRL, também esta mostra temporária assume um carácter pedagógico, de preservação da memória e da história a transmitir às gerações mais jovens e às futuras, para que nunca esqueçam que a Liberdade de que usufruem hoje assenta nas vidas daqueles e daquelas que fizeram da resistência ao fascismo o seu propósito.
A exposição pode ser visitada até 25 de março de 2025, de terça-feira a domingo, entre as 10h00 e as 18h00.
21 de dezembro – Museu Nacional de Arte Antiga
Entre os dias 21 dezembro de 2024 e 6 abril de 2025, o Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, terá patente, na sala do mezanino, a Exposição Seres e Animais Fantásticos. Desenhos Europeus (séculos XVI-XVIII).
Dragões, centauros, grifos, sereias e tritões são alguns dos muitos seres fantásticos que povoam a imaginação dos povos no Ocidente. Este mundo de fantasia tem raízes nas narrativas orais e literárias que se desenvolveram desde a Antiguidade, tendo alcançado um forte protagonismo na arte europeia ao longo dos séculos. As figuras míticas, na fronteira entre o real e o irreal, surgiam muitas vezes da necessidade de explicar fenómenos naturais e as suas representações impunham grandes desafios à imaginação e à capacidade criativa dos artistas. Para serem credíveis, a sua aparência tem, de alguma forma, de estar ancorada na experiência do espectador.
Um dos melhores métodos para a sua criação sempre foi o de combinar elementos reais distintos como, por exemplo, partes de dois seres diferentes. É o caso dos grifos com corpo de leão e cabeça de águia, dos centauros, com a parte inferior de cavalo e a parte superior de homem, ou dos sátiros, que assumem a forma humana, mas possuem patas de caprino.
Este tema mantém-se popular na atualidade, numa altura em que a banda desenhada e o cinema de animação têm feito recrudescer o interesse pelas figurações fantásticas, porém as suas raízes são profundas nas artes europeias. E o desenho foi, desde sempre, o meio mais apropriado para o ato criativo. Encontramos aqui alguns desenhos da coleção do museu com figurações e temas afins, executados entre os séculos XVI e XVIII.
(Foto DR)
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