Ampliação e renovação do Museu do Fado, símbolo maior da identidade cultural de Portugal

O Museu do Fado abriu ao público pela primeira vez no dia 25 de setembro de 1998. Nessa data, o Fado, um dos maiores patrimónios imateriais da humanidade, uma tradição enraizada na cultura portuguesa e no seu ADN, viu nascer uma casa só para si. Desde então, o Museu do Fado não tem parado de abrir as suas portas aos lisboetas, mas também a portugueses de todo o país e a visitantes de todo o mundo.

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  • 16:34 | Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Inaugurado em 1998 para homenagear um dos maiores símbolos da identidade nacional, o Museu do Fado, sob a gestão da LISBOA CULTURA, acaba de anunciar um ambicioso projeto de ampliação e renovação deste espaço localizado no bairro de Alfama, em pleno coração da cidade de Lisboa. A intervenção prevista para 2025 pretende dar uma nova vida ao equipamento e ao Fado, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, salienta “a importância deste ambicioso projeto de ampliação e renovação para a cidade e para o Fado, património vivo com visibilidade crescente na vida cultural da cidade e presença marcante nas salas de concerto mais prestigiadas do mundo. A cultura é uma prioridade central do projeto para Lisboa e a beneficiação do património museológico da cidade é uma medida fundamental para fazer a cultura chegar aos lisboetas e a todos aqueles que nos visitam”.

Por sua vez, Pedro Moreira, Presidente do Conselho de Administração da Egeac/LISBOA CULTURA, destaca “uma intervenção muito aguardada e que permitirá ao Museu do Fado dar mais um passo significativo no seu projeto evolutivo, numa altura em que está prestes a atingir as três décadas em funcionamento. O Fado é um património inalienável da cultura nacional e é obrigação da LISBOA CULTURA contribuir para valorizar uma arte de grande prestígio e uma projeção internacional que se confunde com a própria história de Portugal”.

“Este projeto consubstanciar-se-á no aumento da área de exposição, na ampliação dos espaços destinados ao acondicionamento e gestão de coleções museológicas, na ampliação do espaço consagrado à oferta educativa destinada a distintos públicos/faixas etárias, na capacitação dos espaços exteriores para a programação regular de concertos e na reformulação dos espaços de bilheteira/loja. São estas as principais mudanças, previstas no projeto para o Museu do Fado, que arranca em 2025 com projeto do Atelier Santa-Rita Arquitectos” realça Sara Pereira, Diretora do Museu do Fado.


O Museu do Fado abriu ao público pela primeira vez no dia 25 de setembro de 1998. Nessa data, o Fado, um dos maiores patrimónios imateriais da humanidade, uma tradição enraizada na cultura portuguesa e no seu ADN, viu nascer uma casa só para si. Desde então, o Museu do Fado não tem parado de abrir as suas portas aos lisboetas, mas também a portugueses de todo o país e a visitantes de todo o mundo.

Um dos pontos altos deste percurso foi a consagração do Fado na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), a 27 de novembro de 2011. Este reconhecimento partiu de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo Museu do Fado e desenvolvida em estreita articulação com a comunidade artística, com o envolvimento de inúmeras instituições arquivísticas e museológicas da sociedade civil.

Exposições, concertos, festivais internacionais, edições discográficas, um centro de documentação, workshops, uma escola, uma oficina de construção de guitarra, um arquivo online de gravações históricas, um arquivo visual para a comunidade surda, um auditório em atividade constante, parcerias diversificadas com as grandes salas de concerto do país. Tudo isto e muito mais foi sendo construído ao longo de mais de duas décadas, bem no centro de Alfama, em Lisboa.

 

Sobre o Museu do Fado

Inteiramente consagrado ao universo da canção urbana de Lisboa, o Museu do Fado abriu as suas portas ao público a 25 de setembro de 1998 celebrando o valor excepcional do Fado como símbolo identificador da Cidade de Lisboa, o seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País, o seu papel na afirmação da identidade cultural e a sua importância como fonte de inspiração e de troca intercultural entre povos e comunidades.

Sobre a LISBOA CULTURA

A Egeac/LISBOA CULTURA é responsável pela preservação, promoção e gestão de alguns dos mais emblemáticos espaços culturais da cidade de Lisboa e pela realização das Festas de Lisboa e de outros grandes eventos culturais, que se concretizam sazonalmente.

Com uma intervenção privilegiada na cidade, assegura uma programação cultural multidisciplinar, abrangente, inclusiva e democrática. É sua missão promover o acesso diversificado e qualificado aos bens e serviços de cultura, estimular a criação artística, valorizar o património cultural, incentivar o acréscimo e a formação de públicos e desenvolver a promoção, preservação e dinamização da atividade cultural de Lisboa.

(Fotos José Frade)

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