O emprego operacional do “Unnamed Aircraft Systems” – Aeronaves Não Tripuladas na Guarda Nacional Republicana, remonta ao ano de 2016 com a formação dos primeiros pilotos de aeronaves não tripuladas, através do 1.º Curso “Remote Piloted Aircraft Systems”, que decorreu entre os dias 29 de fevereiro e 18 de março de 2016, em Porto de Mós e Pombal, no distrito de Leiria.
Com a veloz evolução tecnológica, aliada ao número crescente do seu emprego operacional, foram criadas equipas dedicadas especificamente à capacidade “Unnamed Aircraft Systems”, no seio da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), distribuídas por todo o País.
Destaca-se ainda a sua projeção internacional, nomeadamente no apoio nacional prestado a Moçambique na sequência do ciclone Idai e à Turquia após o sismo de 6 de fevereiro de 2023.
Entre outras tarefas no âmbito desta capacidade, destacam-se as seguintes:
· Vigilância e fiscalização da floresta;
· Deteção e monitorização de incêndios rurais;
· Mapeamento de áreas ardidas;
· Reconhecimento dos aglomerados populacionais e florestais;
· Emprego em cenários de acidentes graves e catástrofe;
· Busca e resgate de pessoas desaparecidas;
· Ações de sensibilização;
· Apoio ao policiamento de grandes eventos;
· Recolha de prova em sede de inquérito crime.
No corrente ano de 2024, nomeadamente até dia 15 de setembro, estes módulos de intervenção da UEPS/GNR foram empregues em 219 missões, totalizando 1290 voos e 554 horas de voo, quer em operações de Emergência, de Proteção e Socorro, como em missões policiais.
Destacam-se, entre estas, as missões de busca a pessoas desaparecidas, nas quais o recurso a este meio permitiu aumentar consideravelmente a probabilidade de sucesso na salvaguarda da vida humana, sendo, efetivamente, um meio diferenciador.