José Rui Cruz retirou a sua candidatura a presidente da Federação Distrital de Viseu do Partido Socialista, evitando assim o confronto com o outro candidato Armando Mourisco, presidente da Câmara Municipal de Cinfães, desde Outubro de 2013.
Invocando “uma longa reflexão“, Cruz invoca “confluência e unidade na ação” e impossibilidade de ter “um PS dividido“, considerando que tal “não é responsável e útil“.
Acrescenta que estará “diretamente empenhado numa dessas duras disputas que teremos de enfrentar por todo o distrito“, provavelmente a sua candidatura autárquica a Santa Comba Dão. E para tal afirma querer “estar nesse meu novo desafio com total disponibilidade, o que o cargo de presidente da federação limita de forma significativa.”
E remata referindo manter com Armando Mourisco “uma grande proximidade e até cumplicidade, pessoal e política, pelo que não havendo nada que verdadeiramente nos separe, não faz sentido uma disputa extrema.”
Estas são as palavras de circunstância que advêm da tal “longa reflexão“. Mas, factualmente, o que estará para além dela?
Nos últimos meses, o PS Viseu sofre, assim, duas alterações muito significativas: a mudança da Concelhia da capital do distrito, que passou das mãos de Lúcia Silva para as de Miguel Pipa e, agora, a passagem de testemunho de Cruz a Mourisco.
A Rua Direita deseja o maior sucesso aos novos dirigentes.
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