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Manuel João Dias
A questão da Saúde continua a preocupar, com razão, todos os Portugueses.
Há um ano vivia-se uma situação similar.
Claro que as razões que enraízam os problemas são velhas de décadas. Ao contrário do que se quer fazer querer, não têm oito anos.
Acredito que os problemas começaram a enquistar na década de oitenta do século passado quando “assassinaram” politicamente Leonor Beleza.
Tivesse ela implementado o que preconizava e tudo seria diferente … Mas isso seria outra história!
Ninguém, minimamente atento, acreditava que um plano, feito em sessenta dias após eleições, iria resolver os problemas que se viveram no verão do ano passado.
Pior, o hoje Primeiro Ministro, falava de tal plano de modo que permitia a interpretação de que passados sessenta dias tudo estaria resolvido.
Depois é o que se vê:
Os problemas são os mesmos; As dificuldades são similares.
Ainda por cima, foi escolhida uma Ministra da Saúde que divide mais do que congrega vontades ou une esforços para soluções.
Ontem recebi com muitas reticências a reação do PS.
Achei que tinha a mesma dose de oportunismo e demagogia que as posições do PSD em 2023.
Achei que tinha a mesma dose de oportunismo e demagogia que as posições do PSD em 2023.
Contudo hoje somos informados de que Luís Montenegro vai visitar hospitais com problemas, sendo acompanhado pela Ministra e, pasme-se, terão a companhia do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.
Assim, Montenegro vem dar razão ao apelo do PS que o convocou para se pronunciar.
Contudo a interrupção das férias de Marcelo Rebelo de Sousa para se juntar ao Governo vem dar o sinal de que a situação é hoje mais grave do que era antes.
São sinais que me fazem questionar o que é o meu pensamento sobre a situação do SNS.
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