Confesso que não aprecio futebol. Devo pertencer àqueles 2% da população portuguesa que lhe fica indiferente. Porém, o jogo de ontem com a França deixou-me um sabor amargo na boca.
Foi um jogo sofrido e de muito empenhamento. Com mais domínio de bola nosso. Com perigosas avançadas que não resultaram.
Depois do tempo regulamentar, após o prolongamento, chegou-se ao decisivo momento dos penáltis. Ainda anchos de orgulho das três defesas feitas pelo nosso guarda-redes Diogo Costa no jogo anterior com a Eslovénia, era grande a expectativa de fazermos bis.
Foi sol de pouca dura, João Félix, o jovem promissor viseense, rematou à trave e com essa falha cortou cerce as merecidas ambições lusitanas.
Não imaginamos a tensão que assolará um “craque” nestes momentos. Será, decerto, brutal. O nervosismo e a ansiedade devem ser imensos. A eles sucumbiu João Félix e com aquele “desastre” morreu a esperança de milhões de compatriotas.
(Foto DR)