Este mês de Novembro, a plataforma de CS inscrita na ERC com o nº 127366, a www.ruadireita.pt, cumpriu uma década de existência.
De facto, tempus fugit, se parece ter sido ontem que metemos ombros a este desafio, o certo é que 7.853 artigos publicados significam imensas horas de labuta, muitas mais se considerarmos que a Rua Direita é feita por uma só pessoa com o inabalável apoio informático do precioso Pedro Morgado, que ainda agora acabou de operacionalizar mais um novo layout para os telemóveis.
Os nossos preciosos articulistas vão e vêm fruto das vicissitudes da vida humana. Mas há um número de fiéis que muito nos prezam e a quem nós muito estimamos pela constância, qualidade da escrita, rigor das opiniões, lisura das análises, visão objectiva dos factos, que se desenrolam aqui e mundo afora, que são um pilar fundamental da nossa existência.
A esses, e eles sabem a quem nos referimos, pela sua perseverança, afinco, apego e fidelidade, o nosso grande bem-haja. Também a nossa gratidão aos que deixaram de colaborar com a Rua Direita, por motivos que lhes assistem e que respeitamos, mas que em determinada sincronia desta diacronia de uma década estiveram connosco.
Uma palavra de saudade àqueles que nos deixaram definitivamente, permanecendo na nossa memória e nas crónicas que nos legaram. RIP.
Quando em Novembro de 2013 saímos de um projecto no papel directamente para o espaço argonáutico, fomos pioneiros e vislumbrámos que o futuro da comunicação social passaria por esta via.
Em 2013 contavam-se pelos dedos os órgãos de comunicação que navegavam e apresentavam a informação através da net. Hoje, estão em toda a parte.
Escrevíamos então no nosso primeiro editorial:
“Estas plataformas têm uma dinâmica própria, são flexíveis e estão em contínua evolução. Tal como a maioria dos seres humanos.
É evidente que o nosso desejo era de vos apresentar uma plataforma sem falhas nem erros. Mas isso, nem humano seria…
Um grande obrigado a todos que aqui se apresentaram na sua cidadania interventiva, na sua solidariedade activa e na sua capacidade de saber fazer. O voto de se manterem a nosso lado, ao lado da Rua Direita.pt, com a sua confiança e competência dá-nos o necessário ânimo para prosseguirmos. Não precisamos de mais…”
E de facto, não precisámos nem precisamos de mais. Apenas de contar com os nossos fiéis e queridos leitores, nossa razão de existir, com os nossos fiéis e estimados colaboradores, e, já agora, com a teimosia destes signatários que, em Novembro de 2013, tiveram a ideia de criar a Rua Direita.
Pedro Morgado e Paulo Neto