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O deputado à AR e vereador da câmara municipal de Viseu, João Azevedo, em comunicado enviado à Agência Lusa, contestou as afirmações de Carlos Silva Santiago, presidente da distrital do PSD Viseu, referindo o que citamos, com a devida vénia:
“O PSD de Viseu tenta induzir o medo e a insegurança no que respeita à prestação de cuidados de saúde no CHTV.”
“As escalas de outubro estão completas em todas as especialidades e a Via Verde Coronária está assegurada durante todo o mês de outubro para a população de referência de Viseu, Guarda e Covilhã.”
“O hospital tem dificuldades ao nível dos recursos humanos, na área da Pediatria e da Oncologia, mas tem conseguido encontrar soluções, quer internas, quer externas, recorrendo à capilaridade de recursos prevista no SNS para as debelar”.
Sobre o comunicado do PSD Viseu, João Azevedo condenou “o lamentável ato de demagogia e aproveitamento político” referindo-se “a dificuldades e constrangimentos de outras realidades, transpondo-as (forçada e atabalhoadamente) para a realidade do hospital de Viseu”.
“Essa demagogia mostra-se amplamente contrariada, não se justificando o alarme social” e acrescentou ser “lamentável que o PSD Viseu volte ao miserabilismo e ao ‘coitadismo’ político, agitando com medos, criando ansiedade e agravando problemas, em vez de tentar ser parte da solução”.
Mais opinando “com esta atuação, fica implícito que o PSD Viseu deseja fervorosamente que os cuidados clínicos do hospital de Viseu se degradem com prejuízo para a população, para assim fazer o seu habitual número político do bota-abaixismo e passa culpas” e conclui “Não são apenas meras declarações espúrias, inconscientes e reveladoras de uma confrangedora falta de domínio técnico do dossier. O PSD Viseu, com esta posição assumida publicamente, desvaloriza o esforço das centenas de profissionais de saúde que diariamente se esforçam para manter funcionante a rede de cuidados para a população do distrito de Viseu”.
Esta resposta surge, ao que se infere, também perante o conformado e acomodado silêncio do presidente da federação do PS Viseu, José Rui Cruz, que, ao pautar a sua liderança por um cinzentismo sem precedentes e um vazio de actuação, se assemelha a um não-líder, parcialmente ausente da cena política do distrito que representa, uma figura de 3º plano e um desconhecido para a maioria dos eleitores.
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