Esta teoria bancária – “Too big to fail” – defende e preconiza que há instituições financeiras, que pela sua enorme capilaridade e interconexão não podem falir, porque arrastariam consigo todo o sistema económico, devendo ser amparadas pelos governos, se postas em situação de eventual banca rota.
É assim como uma espécie de salva-vidas, uma jangada onde o náufrago, passado o momento proceloso, navega para a enseada bonançosa que o acolherá.
A banca, a nível de administrações, com os sibaríticos salários que paga, deveria ter os mais competentes à cabeça. Pelos vistos tem quadros superiores altamente falíveis e desproporcionados ao VFM (Value for Money).
Por seu turno, as entidades reguladoras do sector, por cá o Banco de Portugal, em determinados casos parece sofrerem de um alheamento estranhíssimo na previsão e acautelamento de certos descalabros. O que pode levar a crer que a sua eficiência é duvidosa.
O CEO do Crédit Suisse é (era?) Thomas Gottstein, também um jogador de alto gabarito de golf, que por mais do que uma vez representou o seu país em competições internacionais, e estará agora, aos 59 anos com a idade de se reformar e tentar a sorte no US Open, com os inúmeros séniores que, como ele, têm direito a um paraíso doirado.
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