Portugal é um país inchado, mas não é rico, talvez o tenha sido na época do ouro que chegava do Brasil e das especiarias, pimenta, cravo e canela, que vinham do Oriente, mas logo tratou de o esbanjar à tripa-forra em obras faraónica e outras que tais.
No mais, sempre fomos pobretes e alegretes, com peneiras e gabarolices que não têm sustentação histórica.
Vem esta conversa ao caso pelos dados revelados, que indicam que a percentagem de pessoas, famílias com filhos, em riscos de pobreza e exclusão social, apesar dos apoios sociais, ter voltado a subir em 2021 para 22.4%, quase uma 1/4 parte da população total, depois de 2016, ter vindo a registar quedas sucessivas.
Os mesmos 25% habitam casas com más condições.
E o pior de tudo, é que estamos a ficar para trás.
Mas os ricos estão cada vez mais ricos! Vergonhoso!
Quase meio século após a revolução é obra digna de registo e o melhor elogio para quem geriu os nossos destinos colectivos ao longe desse período.
(Fotos DR)