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Paulo Neto
Já se perderam a conta das geminações feitas pelo município de Viseu mundo afora. Às tantas, já não haverá continente onde Viseu não tenha irmandade. E muito bem, pois todos nós, munícipes viseenses, muito temos usufruído com esta política de expansão “consanguínea”.
Desta feita, ufano se orgulha o autarca Fernando Ruas do recém firmado protocolo com a China, nomeadamente com a cidade de Taiyuan, na província de Shanxi (não, não se trata de Taiwan que a China quer anexar…).
No seu alargamento de laços culturais para leste, é provável que a próxima geminação seja feita com uma cidade russa, por exemplo Murmansk ou Anadyr, porque Moscovo já deve estar comprometida, não se entrevendo para já o firmar de laços com a Ucrânia.
Naturalmente que decorrerá deste estreitamento cultural e comercial com esta cidade de 4.3 milhões de habitantes um conhecimento in situ dos nossos autarcas, que poderão aproveitar ainda para conhecer a Grande Muralha da China, assim como a recíproca vinda dos “mayors” do Levante, a conhecer a Cava do Viriato, o Fontelo, a Ribeira e o Parque Urbano da Aguieira.
Lembremos que a província de Shanxi produz um terço do carvão chinês e um terço de bauxite daquele país. Tem a sua indústria centrada nos produtos químicos, geração de energia e refinação de metais, tendo ainda inúmeras indústrias paramilitares devido à sua localização geográfica e sua história enquanto antiga base do Partido Comunista Chinês e do Exército Popular de Libertação. (Fonte Wikipédia)
Riquezas que o município de Viseu pode e deve agora potenciar e bem aproveitar enquanto “irmão”.
Se ainda por cá tivéssemos o Jorge Sobrado, decerto a cidade estaria já cheia de “outdooors” com imagens da Terra dos Mandarins, numa luzida campanha sob o tema “Viseu Gemina“. Aqui se deixa a lembrança ao vereador do turismo…
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