O nascimento do poeta e escritor António Botto foi assinalado no dia 17 de agosto, em Concavada, aldeia onde nasceu há 125 anos.
Numa cerimónia com a “figura” de António Botto a receber os muitos convidados ali presentes, Carlos Bernardo, responsável da empresa “O meu escritório é lá fora”, que tem participado na dinamização do projeto “Caminhos Literários”, começou por falar da “escolha desta forma de expressão artística para este momento, através da arte urbana de João Samina“, em que foram tidos em conta princípios artísticos e de valorização das paisagens. Referiu também que esta “é uma arte que consagra a democracia “, que “não está fechada num museu, está aberta e é de todos”.
Por sua vez, o presidente da Câmara, Manuel Jorge Valamatos, começou por lembrar que “Hoje, comemoramos a obra e o legado de um homem muito à frente do seu tempo” e que “esta é também uma justa homenagem às gentes da Concavada, aos nossos poetas, aos nossos agentes culturais, às nossas associações e a toda a comunidade Abrantina. Um reconhecimento da nossa identidade que, a todo o tempo, o Município de Abrantes continuará a preservar, valorizar e promover junto da nossa comunidade e do público em geral.”
Após a inauguração do mural, os presentes foram agraciados pelo concerto “José Horta canta poetas de Abrantes”, que contou com a participação de João Vaz. José Horta cantou músicas com letras de poetas abrantinos, como Francisco Lopes, José Alberto Marques, António Botto e Joaquina Tavares Varandas.