Apesar de todos ou quase todos termos a memória curta, alguns ainda se lembram, no “anterior regime”, das esfuziantes e delirantes campanhas publicitárias, pagas a preço de ouro, para fazer crer que Viseu era o centro do Universo e para arranjar matéria pseudo-consistente para colocar a cidade no Top 10 dos destinos turísticos portugueses.
Novos tempos, novos regimes, novas visões para o destino do concelho.
Passámos do muito e mais para o pouco e menos. Passámos do feérico deslumbramento para a bucólica simplicidade de Elvas e da quinta da Malafaia.
A segunda, da Malafaia, para o arraial minhoto onde Ruas costumava levar os idosos do concelho, principalmente antes das eleições, para não se esquecerem dos “desígnios do Senhor”. Provavelmente estará à espera de 2025 e de uma acalmia da pandemia, para não tornar o festivo e sazonal êxodo, numa letal festividade.
De certo, valha tal o que valer, é a nova Viseu de Elvas e São Mateus, já não constar do tal discutível Top 10 das smart cities prenhes de farandolice, muita parra e pouca uva. E por falar na uva, da glorificação baquiana do Dão passamos às águas do douro e Paiva?