Neste Dia de Portugal o Presidente da República resolveu brindar o país com um discurso que reputo de populista.
É um populismo diferente do habitual, mas continua a ser populismo.
Tenho ouvido dizer que foi um discurso de homenagem e louvor ao Povo Português.
Não partilho tal leitura.
Só faltou dizer que o povo pode revoltar-se…
Ou ver Marcelo a clamar à desobediência civil.
Mas a figura principal do discurso não é o Povo como pretendeu fazer crer, antes é o próprio discursante.
Sim ele é o Órgão de Soberania, unipessoal, eleito pela “Arraia Miúda”.
E daí pretender poder arengar legitimidade para se opor à maioria e (razão das razões) poder não perder protagonismo.
Por isso não posso aplaudir esta intervenção do Presidente da República.