Putin quis invadir a Ucrânia, entre outros motivos plausíveis, para a destruir e aniquilar o povo ucraniano.
A destruição de um país soberano e o genocídio do seu povo conferem-lhe passaporte para ser julgado como criminoso de guerra, no Tribunal Penal Internacional de Haia. Tal como o foram em 1946 os sicários de Hitler, em Nuremberga.
O processo posto em marcha e agora potenciado, recua a 2013 e cinge-se a quase 9 anos de actividades julgadas criminosas.
Naturalmente que o “réu” recusará reconhecer a competência de Haia para o julgar. O que se compreende. Como também se compreenderá que o “carrasco” tenha dificuldade em caminhar para o “cadafalso”, pois teme o machado por conhecer a sua letal eficácia.
Putin será sempre o grande derrotado desta chacina e só não será imediatamente deposto e julgado na Rússia, porque tem nas suas mãos todo o sistema judicial e militar repressivo, a censura total e a opressão/dominação de um povo que o elegeu em sufrágio “inquinado”, dito democrático.
Rodeado de antigos colegas seus da tenebrosa KGB, polícia política que mete a PIDE na cova de um dente, criou em seu torno uma cintura defensiva impenetrável – até agora, amanhã não se sabe… – que o mantém invulnerável a toda a massiva onda de condenação e repúdio mundiais.
Até o povo russo despertar…
O século XX gerou inúmeros criminosos de guerra, da América Latina à América do Norte, na Europa e na Ásia, ficando no top José Estaline e Adolfo Hitler.
O século XXI, com pouco mais de 21 anos de tempo decorrido, dá-nos para já Vladimir Putin. O lugar, esse já o granjeou na História da Humanidade. Pelos piores motivos, por crimes contra essa mesma humanidade…
(Fotos DR)