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A seca

Enquanto isso, no mesmo país, há uma Câmara Municipal que impõe um consumo mínimo mensal de 1.000 litros. E aos utentes que, por poupança ou por ausência prolongada do domicílio, não atinjam aquele número, o município cobrará a taxa máxima de consumo.

  • 22:32 | Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2022
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A seca vem de há uns meses e pelas previsões meteorológicas tenderá a agravar-se e a alastrar a todo o território nacional.

Face à altíssima probabilidade (80%) de 2022 ser um ano seco, o governo, prevenindo, restringiu o uso de várias barragens para a produção de electricidade e para a rega agrícola.

A água é, cada vez mais, um bem escasso, urgindo medidas preventivas, em vez das paliativas.


Enquanto isso, no mesmo país, há uma Câmara Municipal que impõe um consumo mínimo mensal de 1.000 litros. E aos utentes que, por poupança ou por ausência prolongada do domicílio, não atinjam aquele número, o município cobrará a taxa máxima de consumo. Há notícia de consumidores que, propositadamente, esbanjam água e de emigrantes que mandam os vizinhos abrir as torneiras, num convite ao desperdício.

Não, não é mentira, acontece com a CM de Paços de Ferreira. Ou aconteceu, se, entretanto, a denúncia pública de tão estranho critério, fez caminho, levando à correcção do erro.

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Publicado em Opinião