O Chega, segundo a lei vigente, enquanto 3ª força política na Assembleia da República, tem direito a eleger um vice-presidente. Porém, o nome pelo partido indicado, Pacheco de Amorim, tem que ser votado e ratificado pela maioria dos seus pares. E ao que parece poucos ou nenhuns dos deputados querem votar o nome proposto pelo Chega, um indivíduo com um CV político pouco recomendado (isto é um eufemismo) e pouco amigo da Democracia.
Num canal qualquer televisivo, Pacheco de Amorim, tido como o ideólogo do partido, apareceu em confronto com duas representantes de outros partidos com assento parlamentar, que foram aduzindo suas críticas e razões enquanto o “de cujus” fazia carantonhas, momices e esgares de troça. Com a paródia da reação ilustrou bem aquilo que é.
Provavelmente o Chega vai indicar outro nome mais consensual. O problema é que parece não ter nomes consensuais para propor, capazes de irem à votação e de serem eleitos.
E daqui que decorrerá? Far-se-á história e teremos um vice-presidente da AR eleito pelos 13 juízes da rua de O Século?
(Fotos DR)