A referência à “loiça preta de Molelos” remonta a 1630, séc. XVII, e foi difundida ao longo dos séculos.
Há estudos históricos sobre o fabrico da louça preta. Não falamos dum adereço cultural, mas de preservar a tradicional arte de olaria e renovada expressão artística.
A olaria artística e utilitária pode ser (é) uma aposta com futuro. Estão em curso novas tendências para além do barro negro tradicional que têm vindo a conquistar lugar na promoção turística e cultural de Tondela e Região. Falamos da preservação e divulgação do que é um sentimento identitário e passa por relevar a importância do Barro Preto, conscientes de impulsionar uma nova ruralidade assente numa arte tradicional que visa reativar o papel dos artesãos e das artes tradicionais para a fixação de população e polo de desenvolvimento.
O Barro Preto de Molelos é a imagem de marca duma neo-ruralidade beirã com inegável valor antropológico, em torno do qual vivem novos oleiros tradicionais.
(Fotos DR)