Começa-se a perceber melhor o modo de actuar deste governo…
Atira o barro à parede. Se cola sem que haja uma onda de indignação, continuam. Se à primeira pazada houver reacção, param, dão-lhe outro aspecto ou renegam de vez a ideia.
Como os cobardes, desorientados, recuam para a frente, fogem para trás e andam numa constante agitação a mando dos mandantes.
Nomeadamente quando se aproximam eleições, nomeadamente quando a voz do povo engrossa.
Se não houvesse comunicação social, este governo vendia o país pela calada, em silêncio, saía de mansinho e nem a luz apagava.
Anda a fechar todos os serviços em Portugal para os deixar nas mãos dos patrões.
No distrito de Viseu, de fininho, anunciou encerrar 17 das 24 repartições públicas de Finanças. A nível nacional, nas 308 autarquias, fechar 150…
Entretanto, Marques Mendes, esse estranho porta-voz sabe-se lá de quem… já veio dizer que não, como uma legitimidade e verdade que se desconhece.
Na Saúde, todos os dias encerram serviços e proliferam clínicas privadas. Em Viseu já temos “bons” exemplos.
Os Tribunais vão fechando e só no distrito de Viseu foram e serão vários.
Na Educação fecham escolas, despedem-se funcionários e precarizam-se professores…
O gás natural sobe-e-desce. A electricidade idem, à medida que há eleições ou não…
Os impostos não param de subir. Os salários não cessam de descer.
É o caos. A desorientação total. A manipulação geral. Quem ganha com esta desordem?
Despedem-se funcionários públicos de carreira para engrossar as bichas dos afilhados imberbes que tiraram o ticket PSD/CDS. Há sempre um lugarzinho de assessor algures a 3 mil euros por cabeça oca. E por aí fora com a vilanagem a fartar.
Mas entretanto emerge acutilante e premente a grande pergunta. Se um Estado nada dá; se um Governo tudo tira, para quê pagarmos impostos a quem nos espolia, porquê votarmos em quem nos rouba?
Enquanto isso, num ano, o de 2013, alguns empresários daqueles que muito se queixam de Abril e do país que temos, os lamurientos como Belmiro de Azevedo, José de Melo, Joe Berardo, Soares dos Santos, Américo Amorim, Isabel dos Santos e etc., viram as suas contas engordarem 336 milhões de euros.
E ainda há dúvidas a quem este governo, manhoso, vil, ultraliberal serve?
E à custa de quem?
Vamos todos pensar, que não dói…!