O tema da requalificação do IP3 é há muito objeto de discussão.
Por ter acompanhado este projeto de perto e desde o primeiro dia, conhecendo o que está previsto, o que está em curso e o que vai ser feito, quero partilha-lo convosco.
A execução desta obra tem causado constrangimentos aos utentes, facto que não se esquece e se lamenta, mas é um mal necessário e passageiro para manter a circulação.
Estamos perante um trabalho moroso e cuidadoso, cujo procedimento nem sempre é compreendido pelos utentes. É disso exemplo a intervenção em curso no troço situado entre o nó de Lagoa Azul e o nó de Penacova, onde neste momento se realizam trabalhos prévios de manutenção e recuperação da via e que estarão concluídos no próximo mês de abril.
Em todo o IP3, o troço que liga Viseu a Coimbra é o único com perfil de via rápida. Nesse sentido, irá ser duplicada a circulação, onde for tecnicamente possível, conferindo a esse troço um perfil de autoestrada, mas sem implicar o pagamento de portagens pelos utentes.
Os trabalhos vão realizar-se por cinco troços, com início nos eixos Viseu-Tondela Norte e Tondela-Santa Comba Dão Norte, estando ainda incluída a construção de uma variante em Santa Comba Dão.
No Verão de 2021 serão incorporadas as recomendações de impacto ambiental que se encontram neste momento a ser finalizadas para que a primeira empreitada se inicie até ao final do ano de 2021. A duplicação do IP3 estará concluída no final do ano de 2024.
Ultrapassada a fase de projetos, a requalificação do IP3 está a ser executada e vai ser concluída.
Sendo uma desejada solução de futuro, apresenta-se hoje como uma realidade para todos os utentes, respondendo aos anseios dos viseenses.
(Foto DR)