Ouço, leio e não consigo entender.
Deve ser uma nova figura jurídica, até agora desconhecida, mas em que a bota não bate com a perdigota.
Dizer que os Presidentes ganham legitimidade democrática é pura demagogia pois continuam dependentes da “confiança” do governo.
Na verdade são eleitos mas depois não respondem (!!!) perante quem os elegeu e o Governo pode demiti-los.
É aqui que reside a originalidade, terão a legitimidade de uma eleição, mas continuam a poder ser demitidos como se a sua designação fosse uma mera nomeação governamental.
Tudo isto não passa de um ínvio e sinuoso caminho para (encapotadamente) se impor a regionalização.
Cada vez entendo menos da necessidade da regionalização e então com estas trapalhadas ainda menos.
Portugal precisa de uma Administração eficaz e ágil, escopo que deve ser atingido por recurso a descentralização e sobretudo a uma forte desconcentração.
Além do mais há outro fator que não é bom indício que advém das candidaturas estarem a ser “acordadas” entre António Costa e Rui Rio.
Como se costuma dizer, para melhor está bem, está bem, para pior basta assim…