A grande notícia do dia é o rumor que corre da morte do líder coreano, Kim Jong-un.
Porém, com a “discrição” que recobre a maioria da vida política e social na Coreia do Norte, de concreto pouco se sabe ainda da verdade sobre o estado do líder comunista.
O seu não aparecimento em público de há mês e meio a esta data, faltando a momentos cruciais das celebrações do país, o seu último aparecimento aparentando grandes debilidades físicas, coxeando lentamente com o auxílio de uma bengala, o envio pela China de uma equipa médica altamente credenciada e os rumores de uma grave patologia sequente a uma cirurgia cardíaca que o terá deixado em estado vegetativo, levaram alguma imprensa internacional a escrever sobre a existência de “um problema médico desconfortável”. Um belo eufemismo, convenhamos.
Especulações à parte, a dúvida mantém-se e avoluma-se pela pesada cortina de silêncio em redor dos factos, indesmentidos até agora por fontes governamentais e pela crescente divulgação por parte, ente outras, da imprensa chinesa, de possíveis nomes já apontados como possíveis sucessores, duas mulheres: sua esposa, Ri Sol Ju e sua irmã, Kim Yo Jing, seu reconhecido braço direito.