Que têm estes dois indivíduos em comum? O seu posicionamento ideológico, as suas medidas políticas polémicas, a língua materna, a desconcertante cabeleira loira, o radicalismo e as inverdades constantemente proferidas.
Um alto responsável e conselheiro científico do primeiro-ministro inglês desvendou que a boa táctica para combater a pandemia consiste em gerar um “grau de imunidade de grupo para que mais pessoas sejam imunes à doença”.
Segundo os cálculos matemáticos, para o conceito de imunidade de grupo ser eficaz na Grã Bretanha, é preciso que cerca de 60% da população fique doente com Covis19 e imune. Porém, isto significa 40 milhões de infectados e quase um milhão de mortos.
Se aparentemente a esta ideia subjaz a protecção de grupos de risco, estaremos perante mais um real cínico servido com caução nobre. Isto depois do assessor de Boris, Andrew Sabisky, vir a público defender a eugenia, ou seja, um arianismo “à la sabisky”. Claro que perante o repúdio da opinião pública, este discípulo de Goebbels (criminoso que está na moda) foi obrigado a demitir-se…
Nos EUA, o boss do delfim Boris, Donald Trump, tentou a todo o custo adquirir os direitos exclusivos de uma vacina contra o Coronavíris desenvolvida pelos laboratórios alemães CureVac e o Instituto Paul Ehrlich, levando o chefe do governo a uma negociação urgente com estas instituições para contrariar os desígnios de Trump, que pretendia e pretende aceder a qualquer preço a uma vacina contra esta pandemia, mas para USO EXCLUSIVO DOS EUA.
Para completar o virtuoso (ou vistoso) triângulo, falta Bolsonaro, segundo Trump “a good guy”, ou um “gajo porreiro”, para quem as acções contra a pandemia são actos de “neurose e histeria”.
Estamos falados…