O "enjeitado" Sobrado

Desta feita, o verador Jorge Sobrado, independente do PSD mas não tanto, não teve o “soutient” de 2 causídicos viseenses para lhe garantir, em AGE, a aceitação dos seus pares. Se tal urdiu efeito num viseense clube, retiro da aristocracia local, apesar de liminarmente recusado pela direcção, é com pasmo e por entrevista do próprio […]

  • 12:09 | Sexta-feira, 15 de Novembro de 2019
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Desta feita, o verador Jorge Sobrado, independente do PSD mas não tanto, não teve o “soutient” de 2 causídicos viseenses para lhe garantir, em AGE, a aceitação dos seus pares.

Se tal urdiu efeito num viseense clube, retiro da aristocracia local, apesar de liminarmente recusado pela direcção, é com pasmo e por entrevista do próprio – o Público a voar baixinho – que ficamos todos, em Portugal e no mundo, da posse do conhecimento que o nosso  inefável Jorge, político independente como um astrogodo de outrora, ao ceder às instâncias do chefe para se tornar membro do Clube Jota local, fora por este ignorado.


Não se faz. O compadre Zacarias diz que um bom páraquedista não é o que se atira com donaire da carlinga do avião, mas aquele que aterra bem, no alvo, em segurança.

E assim, depois da sineta à jornalista, num ápice o Jorge da derrota faz vitória. Ostracizado pelo partido do maligno Rio – esse malandro – numa hipotética purga “político-estaliniana”, Jorge avisa que está aí para, por mãos do próximo Montenegro, ser guindado a herói, vítima indefesa no Tarrafal laranja. Uma espécie, passe o exagero, de Catarina Eufémia social-democrata.

A isto, meus caros, chama-se de facto a aterragem perfeita. Na mouche e em pé.

uma história pouco edificante no discurso sobre a renovação da democracia e dos partidos tradicionais”, clama ferido no seu brio o Jorge. Pela notável peça “pulitzeriana“, mais se fica a saber ou se dá a entender que se tratou de uma “vendetta” por parte de Joaquim Seixas, ex-vice-presidente da CMV, que de lá saiu a grande velocidade – vá-se lá saber porquê –   as “razões pessoais” ficando bem em qualquer retrato.

Por isso, “O mal-estar instalado na autarquia”, nas palavras da jornalista… só pode ter sido lapso de língua.

A autarquia vive momentos únicos de fraternidade, solidariedade e paz.

Afinal ainda é Natal, não é Jorge?

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Publicado em Editorial