A 26 de Maio temos uma das mais importantes eleições para Portugal: a dos deputados que nos irão representar na EU.
Os bons representantes trarão os benefícios do seu profícuo trabalho para todos nós. Ninguém dúvida…
Para um total de 705 lugares, Portugal terá direito a eleger 21 deputados, para este novo ciclo que se inicia em 2019.
Há “caras novas” e “caras velhas”. Uma das “caras velhas” é Nuno Melo, o eurodeputado eleito pelo CDS-PP e cabeça da lista nestas eleições de 2019. Um “reincidente”/”resistente“.
Com pouco mais de meio século, Nuno Melo é político activo desde 1999. O que lhe terá dado grande tarimba no milieu. E até aquela aparente assertividade (ou será agressividade?) que tão bem corporiza nos debates televisivos made in Portugal.
Porém e segundo a informação que se pode ler consultando as redes sociais, Nuno Melo “será um dos piores deputados ao Parlamento Europeu.”
Estaremos perante uma “fake news”? Infelizmente parece não ser o caso, pois a Vote Watch Europe, uma organização independente e sem fins lucrativos que faz o escrutínio da atividade das instituições europeias e dos Eurodeputados, revela que Nuno Melo faltou a 1.502 votações no atual mandato, sendo classificado em 606º no ranking dos Eurodeputados. Isto entre 751 eurodeputados na cessante composição do PE.
Perante os factos, a questão coloca-se: para que serve um deputado assim? Estará efectivamente a representar os seus eleitores? O seu país? Até o seu partido?
A resposta terá de ser o leitor/eleitor a dá-la no momento do seu voto.
Ademais, se formos pesquisar quais as funções desempenhadas no PE, constatamos terem sido de algum destaque. O que agrava significativamente as suas 1.502 faltas em momentos relevantes…
Merece o nosso voto?