Ora saiam lá essas rabanadas!

    Não sou muito de festas. Aliás, mesmo que fosse, decerto as teria enjoado, vivendo em Viseu, cidade onde na última meia década elas se guindaram a paradigma de um viver, pobrete mas alegrete. Ainda assim, o Natal, festejo da Natividade, como minha avó e bisavó paterna se chamavam, é um jubiloso dia de […]

  • 11:36 | Segunda-feira, 24 de Dezembro de 2018
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Não sou muito de festas. Aliás, mesmo que fosse, decerto as teria enjoado, vivendo em Viseu, cidade onde na última meia década elas se guindaram a paradigma de um viver, pobrete mas alegrete.

Ainda assim, o Natal, festejo da Natividade, como minha avó e bisavó paterna se chamavam, é um jubiloso dia de Alegria.
Há saúde, meia dúzia de euros no bolso para o bacalhau com couves e batatas da Consoada e já tudo ganha algum gaio significado.
Este 2018 não foi adverso e para a família foi pródigo. Mais dois sobrinhos-netos para me darem satisfação: a Maria João e o Gonçalo (longa e venturosa vida a ambos!). Só por isso, homenagem lhe renderíamos, a este ano que ao seu fim se chega.
Os amigos que o são permaneceram. E quão bom isso é.
O trabalho foi profícuo.
Saiu mais um número da revista literária da Câmara de Sernancelhe, a “aquilino, da qual sou muito orgulhoso criador/director. E daqui saúdo aquela equipa infalível, por ordem alfabética, a Cristina Morais, a Josette Sobral e o Paulo Pinto, sem os quais não teria conseguido…
A Rua Direita, plataforma criada há 5 anos por mim e pelo Pedro Morgado (abraço, Pedro!), da qual sou editor, paulatinamente vai aumentando o seu número de leitores/visitantes, tendo atingido um número que muitíssimo significado para nós tem. Saúde e gratidão para todos os colaboradores e fiéis leitores.
Prefaciei um livro que me deu muito prazer ler: “Lamosa – História de uma aldeia serrana”, que co-apresentei com os seus doutos autores e autarcas de Sernancelhe.
Co-apresentei mais três obras. Aos seus autores, os meus parabéns pela criatividade e génio.
Em torno de Aquilino Ribeiro (sempre!), fui prelector em alguns colóquios, de Lisboa a Sernancelhe, passando pela “velha Barrelas de um sino”.
A “saúdinha”, com um empurrão daqui outro de acolá, vai-se aguentando sem padecimentos de maior.
Aqueles de quem gosto estão bem. E que assim se mantenham…
Este Governo, da dita “geringonça” tratou-me melhor do que os dois anteriores, o de Sócrates e o de Passos Coelho.
Pessoalmente, não me queixo, embora alguns dos seus membros sejam de uma mediocridade confrangedora.
Dos políticos locais, se bem não se pode dizer, porque é Natal, também não vamos dizer mal…
Os “meus” dois autarcas modelo do distrito, o social-democrata Carlos Silva Santiago, de Sernancelhe e o socialista João Azevedo, de Mangualde, continuam a sua luta profícua e generosa pela qualidade de vida e bem-estar dos seus munícipes. São um exemplo. E às vezes com imensas dificuldades, ao contrário de alguns que esbanjam improfícuos e desmesurados milhões em vinho, auto-promoção e pândega.
Hoje vou Consoar lá para cima, para o Norte. Junta-se parte da Família – que pena não a juntar toda! – e se uns levam o bacalhau, outros o polvo, outros as filhoses e as rabanadas… eu vou levar, apetite, o omeprazol e o kompensan.


Se o 2019 a este 2018 se assemelhar, que venha ele e seja portador de todas as Venturas, que para mim e para os meus auspicio, e a dobrar desejo a todos Vós.

FELIZ NATAL!

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