Pois é verdade, tempus fugit… parece ter sido ontem que editei o primeiro texto, e hoje, com mais de uma dezena de milhar de textos publicados e 1.375 textos da minha exclusiva lavra, a Rua Direita tornou-se um vício, instalou-se com incomodidade, deu voz a muita instituição e autarquia, ao desporto, à cultura, à política, à opinião…
Até agora, pagando para informar e opinar, publicaram-se ainda e também textos de mais de uma centena de colaboradores pro bono, que nos privilegiaram com a pluralidade das suas perspectivas, sobre temáticas locais, nacionais e do mundo, na sua globalidade.
Nunca perguntámos qual a sua origem geográfica, ideologia ou crença religiosa. Quanto mais variedade maior o leque oferecido ao leitor que, crítico q.b., tem a oportunidade de usar o seu discernimento e fazer as suas opções. O nosso público-alvo não sofre de acefalia…
De entre esses colaboradores, uns vieram, passaram e lestos foram. Sem retorno, outras opções encontraram. Agradecemos-lhes enquanto por aqui andaram. Outros persistem, com maior ou menor periodicidade – que sempre foi do livre arbítrio do de cada um – merecendo a nossa maior gratidão.
Curiosamente, 55% dos nossos leitores são do sexo feminino. O que também nos agrada, com uma faixa etária preponderante dos 35-44 anos (17%), sem esquecer a fasquia etária dos 25 aos 64… onde claramente nos situamos.
O nosso leitor, por sua vez e espacialmente, só ainda não atingiu o 5º continente, a Antártida… pelo que julgamos saber, que esta infinita galáxia argonáutica tem muito que se lhe diga e às tantas temos por lá um esquimó atento.
Enquanto editor desta plataforma de comunicação e no íntegro respeito pelo conteúdo dos textos que me chegam, tenho também o direito e o dever de ter opinião, ponto de vista, ângulo de visão sobre aquilo que me rodeia. Se sou isento? Num artigo de opinião raramente se é. Se sou partidário? Não milito em nenhum partido e tento situar-me numa “cidadania humanista”, seja lá isso o que for. Também não me sinto no dever de dar satisfações a terceiros acerca da minha focalização. Que façam as suas ilações. Há quem goste, há quem lhe seja indiferente, há quem deteste. Óptimo. Mau era que todos gostassem…
Hoje, a Rua Direita, já me ocupa um mínimo de 3 ou 4 horas/dia. Ao Pedro Morgado cabe a gestão e programação periódica da plataforma. De vez em quando também escreve, e bem. Pena é não o fazer mais vezes… Há um layout para surgir como renovação deste, usado e “déjà vu”. Diz-me ele, o Pedro, que está por um fio. E eu acredito – como Penélope.
Fazemos o que podemos, como podemos, quando podemos. Escassíssimos, os recursos, não nos permitem chegar onde gostaríamos e no respeito cabal por quem nos lê, proporcionando mais informação.
De vez em quando, aparecem por aqui uns bem-intencionados leitores a comentar, criticar, sugerir e até… anonimamente, a agredir. Perfeito. É assim mesmo que o “jogo” progride no relvado. São todos bem-vindos, porque, qualquer que seja a intenção que os move… são nossos leitores e não lhes somos indiferentes.
Se para uns, a Rua Direita é via de “sentido proibido“, para nos é ainda como que uma gaia “Maria concebida sem pecado original…”
É a “nossa” RUA.
A todos os colaboradores e a todos os leitores, o nosso enorme bem-haja.
Como dizia o outro: “Vamos andar por aqui”… a conceder atenção ao que e a quem no-la merece.