Esta terça, dia 6… dia da "croniqueta do Almeida"

    Alguém de quem gosto faz 32 anos. Fora de casa está um frio de barbear um homem rijo. No café da esquina, o CM em cima da mesa, expõe a croniqueta do “colega Almeida”. O email manda-me as capas de 13 quotidianos nacionais. Nem tudo é mau nestes quatro cenários…   Nos jornais, […]

  • 11:20 | Terça-feira, 06 de Fevereiro de 2018
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Alguém de quem gosto faz 32 anos.
Fora de casa está um frio de barbear um homem rijo.
No café da esquina, o CM em cima da mesa, expõe a croniqueta do “colega Almeida”.
O email manda-me as capas de 13 quotidianos nacionais.
Nem tudo é mau nestes quatro cenários…
 
Nos jornais, estão na ribalta Bruno de Carvalho e o magistrado Rangel. As contas da Protecção Civil que suscitam dúvidas em 68 milhões dados aos bombeiros. Isabel dos Santos também deve ser muito boa pessoa, pois lhe acodem os “ministros-gabadores” de serviço. A corrupção, transversal, está por aí em força. Na Justiça, no caso Macedo, nas Escolas, na Protecção Civil, na Operação Fizz…, dizem eles. Mas o que parece trazer o país em “estado tsunami” é um cidadão exaltado, de nome Bruno de Carvalho, homem do futebol. Pior, o Estado parece que deu em “caloteiro”, a pagar tarde e mal.  Ainda há uns títulos codificados, para iniciados, do tipo “Matemática é toda azul” e “Acionistas do BCP preparam board mais pequeno”. Estamos combinados…
A “coisa“, nesta terça-feira, não parece assim tão calamitosa. Deve ser do frio.
Porém,o que nos vale e tonifica é a leitura matinal das “Terras do Demo” (?) do “colega Almeida”, essa sim, uma peça sempre saborosa. Tão saborosa quanto a biquinha matinal.
Desta feita, o querido autarca titula-a “Uma rede poderosa” e quando pensávamos ir ler sobre a dita “corrupção” que por aí dizem alastrar, deparámos com a “diáspora portuguesa”, lembrando-nos aquele autarca de má memória, de um concelho vizinho, julgado e condenado por más e criminosas práticas, que afirmava acima da sua terra estar “só Deus” (?), o qual não lhe valeu na aflição, e que muito fez pela diáspora lusitana, pois se fartou de “gandular“, quase tanto “voando” como um deputado do PSD que anda para aí há duas décadas, a “dar ao pedal”, mundo afora, na tal de “diáspora”. O viseense “deputado easyjet”
Diz o “colega” que está em Toronto, no Canadá. Que bom… Quem lhe terá pago a “escapadela”? E nem nos fala do frio, pois já todos sabemos que não é homem de “rua(s)”, mas sim de um arrepio
No distante Canadá, na cidade de Toronto, onde me encontro, voltei a sentir um arrepio na espinha…
E depois de gabar com toda a justiça os emigrantes locais e os que existem mundo afora, lá vem com sua “dama”:
Boa parte da dinâmica recorde de reabilitação do centro histórico de Viseu, conseguido nos últimos 3 anos, é justificada por esta imensa rede de afetos.
Ó “colega“, a qual dinâmica recorde se refere? A que tem na cabeça ou a que tem no local? Se for a primeira, aceitamos, pois a sua imaginação é leira fértil, quase tão proficuamente fecunda quanto a do seu “homem do turismo e da cultura”, mas no local??? E a tal “dinâmica recorde” é justificada pela “rede de afetos”? Não quer explicar isso melhor? Essa coisa de reabilitação e afectos é o quê?
E para rematar, este lançador de pontes, em busca dos apoios que cá lhe escasseiam, atira a escada ao pilar: Podemos fazer da nossa diáspora uma embaixada de excelência no mundo. Uma embaixada que abre muitas portas e janelas.”
Bom, cuide-se que, com o frio que está ainda se constipa, se não for pior… Não tarda, o Sobrado, que já está  há 15 dias sem apresentar “slogans”, arrancará com a campanha: “Viseu – Embaixatriz no Mundo”…
De facto, uns dólares vinham mesmo a calhar. Ah, e sempre pode vender uns tintos, no mercado da saudade.

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