Esta parece ser a grande angústia existencial de uma página no Fb, chamada de “Socialistas de Viseu – Alternativa de Confiança”.
Ficámos deliciados com a propaganda que nos foi feita pelo jovem promissor administrador do espaço e queremos, com o coração nas mãos, responder-lhe com a “clara-clareza” de sempre:
A Rua Direita nunca existiria sem os borges deste mundo.
Satisfeito, meu caro amigo e diligente investigador?
6.539 artigos publicados na plataforma e o meu querido amigo, na sua arqueologia político-analítica apenas descobriu menos de duas dezenas de referências ao nosso fantástico comendador-administrador? Arregace as mangas que vai encontrar mais.
Sabe, a Rua Direita, que existia ainda o administrador-comendador era um brioso autarca duriense, ou aspirante federativo (sei lá, não tenho a sua competência de pesquisa) repentinamente, num brainstorming atordoador, viu a luz… e vai daí, perante a luminescência de tal farol, encontrou finalmente a sua razão de existir. O borges… e já agora, os seus mais fiéis acólitos/apaniguados, merecedores da nossa mais profunda vénia.
A grande questão deixada à “navegação” – não somos um país de nautas? – “Georges! anda ver meu país de Marinheiros/ O meu país das Naus, de esquadras e de frotas!” …” – é de que o Rua Direita semeia “inverdades” sobre o borges (não sabemos quais, pois o activo e profícuo investigador não as referiu, fazendo o seu contraditório… o que poderia ser um exercício de finíssima e futura jurisprudência profissional), mas ademais, como Júlio Verne e “As 20 mil léguas submarinas” ou Emílio Salgari em “Sandokan, o Tigre da Malásia”, a Rua Direita dedica-se à ficção. Mas não fica por tais registos, vai ainda ao romance, provavelmente biográfico, tendo como protagonista os comendadores-administradores deste mundo tão prenhe destas diegeses à Victor Hugo e sua obra-prima, “Les Misérables”.
A este “site” do PS Viseu (?) queremos agradecer a atenção e realce que nos concedeu e ao seu jovem administrador/criador, com a “verticalidade dos cabrais” e no reconhecimento do seu esforçado mérito, declarar-lhe que tão encomiástica crónica e tão leal panegírico são merecedores do nosso preito e da nossa subida admiração.
Mais, para obrar o contraditório e assinar por baixo – como é de nosso timbre desde sempre e aqui desde 2013 – convidá-lo a ter a sua coluna na nossa plataforma, com a periodicidade que desejar, sobre os assuntos que entender – pode ser mesmo sobre as “inverdades” da Rua Direita, ou a “louvação” de todos os borges do planeta – a partir já de amanhã e pelo tempo que entender.
“Existiria rua direita sem Borges?”… a esta pergunta, que só pode ser de mera retórica, lhe retorquimos, anaforicamente que não. Mais ainda e na presciência de que sem os borges deste mundo e parafraseando o poeta, o sol nasceria ao contrário…
Caro Amigo, a sua hábil e lábil censura e o seu reparo “moral”, creia, foram bem acolhidos. Esteja certo que redobraremos os esforços para lhe dar enredo para a “liberdade” dos seus escritos, até e na certeza de que representa os “socialistas de Viseu”, a quem prestamos a nossa democrática homenagem de sempre.
Conte(m) connosco, pois “Temos a obrigação moral de falar”.
Aqui se deixa o texto em epígrafe:
“Alternativa de Confiança
Somos socialistas e como socialistas que somos temos a obrigação moral de falar quando achamos que o devemos fazer.
Temos a liberdade que resulta da nossa não militância no partido socialista para dizer o que os militantes pensam mas não dizem.
Assim:
Esta página deixa uma questão à navegação:
Existiria rua direita sem Borges?
No meio de inverdades, ficção e romance fica o registo para que cada um possa formar a sua opinião.
Para aqueles que acham que estamos a exagerar, deixamos 18 imagens de notícias do referido site…”