Dizia o Compadre Zacarias à mesa de café que corria para aí uma sondagem, provavelmente encomendada pelo putativo (já é?) candidato à CMV, Almeida Henriques, ou pelas estruturas concelhias do PSD (?), que lhe dava uma estrondosíssima maioria absoluta.
Nada que nos admire.
Só estranhamos, a ser verdade, o timing da dita quando ainda não são conhecidos os outros candidatos e quando, ao que julgamos saber, a distrital do PSD ainda não formalizou os seus candidatos.
Ademais entendemos que e partindo do pressuposto que tal aventada hipótese possa ser verdadeira, é uma sondagem intimidatória. Para quem? Adivinhe o leitor. Talvez para algum possível candidato que ainda possa ter ideias de…
Porém, tal e tanta absoluta maioria teria sempre uma explicação: seria mais devida ao desmérito da oposição que ao mérito de Almeida Henriques…
O PS distrital num estado de “coma profundo”, não conseguiu elencar um nome. Foi preciso que a “corajosa” Lúcia Silva desse o passo em frente…
A CDU tem a combativa, ponderada e credível Filomena Pires que já mostrou, com dados eficazes e concretos, o muito que vale.
O CDS-PP perante a política de “terra queimada” de Hélder Amaral, tem dificuldades acrescidas em apresentar um credível candidato para além de Carlos Cunha.
O BE também ainda não apresentou o seu candidato. Será novamente António Gil?
Perante os factos, a invocada sondagem foi de glorificação de um nome, isso percebe-se, mas perante quais nomes opositores?
Os meses de Janeiro ou Fevereiro trarão luz sobre esta matéria de autárquicas, na certeza de que o PSD tem no terreno uma boa equipa a trabalhar e que o PS ainda à procura do terreno para criar a equipa…