Um miúdo de 15 anos, filho do Presidente do Conselho de Arbitragem, escreve, numa rede social especialmente dada a imediatismos, o seguinte:
Naturalmente que é lamentável que o tenha feito, claro que não é bonito. Não deixa, no entanto, de ter muito mais piada que pessoas adultas como Rui Gomes da Silva que semanalmente concerta com o expoente máximo da piromania – ler Pedro Guerra, e com João Gobern, o esvaziar de desportivismo da Primeira Liga de Futebol, vir lamentar um tweet dum miúdo.
Gomes da Silva julgaria que os programas televisivos onde participam, aquilo em que os tranformaram, os vómitos que por lá descarregam, não teriam reflexo no comportamento de quem leva o futebol mais a sério do que ele merece?
Está tudo a fingir-se chocado porque um miúdo disse uma parvoíce? Choque maior é que esta “peça” tenha sido ministro da República e que homens crescidos sejam capazes de fazer da mentira descarada e da má criação um modo de vida.
O Alex Gomes ainda vai a tempo de crescer, já este triunvirato da vergonha, que intoxica deliberadamente o éter televisivo, assistidos pelo “arbitro” e bobo Gil, não têm essa sorte. Estes, está visto, nunca serão homens.
Também não deixa de ser interessante e paradigmático que enquanto em Espanha, França, Alemanha e Itália os jornais, desportivos e não só, dão destaque aos «negócios» de Jorge Mendes e as supostas manigâncias e evasões legais, no Portugalinho dos desportivos se faça manchete com um tweets dum garoto. É o que temos.