Quanto nos “roubam” mensalmente na electricidade consumida?

  Recebi há dias de um amigo uma notícia publicada num blogue que me deixou perplexo. Tem a ver com a descriminação/dissecação de uma factura de consumo de electricidade de um utente, no total de 116,00€, assim explicada e depois de indicado que o custo da electricidade consumida era de 34,00€:                                   Descriminação Taxa […]

  • 12:14 | Domingo, 02 de Outubro de 2016
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Recebi há dias de um amigo uma notícia publicada num blogue que me deixou perplexo.
Tem a ver com a descriminação/dissecação de uma factura de consumo de electricidade de um utente, no total de 116,00€, assim explicada e depois de indicado que o custo da electricidade consumida era de 34,00€:
 

                                Descriminação Taxa Importância
CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA 34,00
Taxa RDP e RTP 7% 6.80
Harmonização Tarifária dos Açores e da Madeira 3% 1,60
Rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias. 10% 5,40
Compensar de Operadores – EDP, Tejo Energia e Turbo Gás 30% 16,10
Investimento em energias renováveis 50% 26,70
Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE 7% 3,70
Soma 94,30
IVA 23% 21,70
Total 116,00

 
A ser verdade, o que questionamos e nem queremos crer, é um verdadeiro escândalo, um saque à carteira dos contribuintes, um roubo encapotado, pois contém 7% para a RDP e a RTP;
3% para que os Açores e a Madeira tenham a electricidade mais barata;
10% para rendas aos municípios e autarquias sobre os terrenos por onde passam os cabos de alta tensão;
30% para compensação aos operadores EDP, Tejo Energia, Turbo Gás…;
50% para as energias renováveis, também descontado no IRS;
7% para pagar à Autoridade da Concorrência, ERSE, planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE, etc…
Ou seja, os contribuintes pagam centenas de milhões de euros assim distribuídos, desta forma “arbitrária”, nada transparente e pouco questionada pela acefalia do utente-pagador.
É que de 116,00€ pagos para os reais 34,00€ consumidos sempre vai uma diferençazinha de 82,00€, na factura concreta.
Para quê? Para cevar as “varas de porcos” às escondidas do consumidor.
Paga Zé!
 


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Publicado em Editorial