O governo de Costa está a perder dois governantes por semana. Bom score. Assim sendo, com esta vertigem, antes do final do ano, os restantes a-colocar das socialistas hostes inquietas, up! up!… lá chegarão.
Com essas demissões, novos nomes surgem, em segunda escolha. Se para a Cultura entrou um embaixador-poeta, para a juventude e desporto irrompe um mocinho de Viseu, que já terá nascido político, como outros nascem do Benfica ou do Sporting.
Fulgurante na sua carreira, do negócio dos frangos à Movijovem, onde terá conhecido um dos seus sócios a posteriori, de um periódico local, passando pelo escritório de um já finado empresário viseense, por uma empresa de Tondela, pela bancada da oposição (?) ao executivo autárquico viseense, pela jovem agricultura, por um lugar suado e a ferros conquistado de deputado… os degraus foram denodadamente escalados até que, finalmente, fulgurante como um foguete do 1º de Janeiro (dos do AH…), meio ano após, lá chegou.
A nossa curvadíssima vénia… Jovens, ponham aqui os olhos.
Decerto tem competência, com tanta experiência por ali e além heterogeneamente adquirida. É jovem, porque nasceu depois do 25 de Abril; percebe de desporto, porque foi visto em dois jogos do Académico de Viseu. CV quanto baste.
Agora, recém-hiper-vitaminado, há-de vir combater Almeida Henriques inter pares, não já enquanto dono de um jornal perante o melhor cliente do mesmo, mas como ex e actual membros de governo, laranja e rosa (cores muito parecidas entre si).
Depois, com muita obra feita neste pouco mais de um ano que falta para as autárquicas, será o candidato rosé por Viseu, com todas as hipóteses de ser eleito, não só por mérito próprio, mas também por desmérito do(s) candidato(s) laranja.
A seguir… de foguete a foguetão, a viagem encurta-se e ei-lo ministro da Nação.
As Jotas são excelentes escolas para “governantes” e “governados”. Estranho é não terem ainda alvará do Ensino Particular e Cooperativo… decerto, por falta de lembrança da respectiva direcção-geral.