Os 130 anos de Aquilino

    “Quando me instalo na aldeia – e nunca será para menos do que os três meses de verão – hei-de levantar-me infalivelmente com a alba. À sua luz indecisa bailavam os turdetanos, nossos avós, saio eu com a minha indócil pachorra…” Aquilino Ribeiro, in Geografia Sentimental.   Estou de abalada para Soutosa, terra […]

  • 15:49 | Sexta-feira, 18 de Setembro de 2015
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Quando me instalo na aldeia – e nunca será para menos do que os três meses de verão – hei-de levantar-me infalivelmente com a alba. À sua luz indecisa bailavam os turdetanos, nossos avós, saio eu com a minha indócil pachorra…”
Aquilino Ribeiro, in Geografia Sentimental.
 
Estou de abalada para Soutosa, terra onde os pais de Aquilino viram luz e onde o escritor passou muitos dos seus verões e onde muitas vezes se acolheu em fuga de tormentosas tempestades.
A FAR, rotativamente nas mãos das três autarquias das Terras do Demo, Sernancelhe, Moimenta da Beira e Vila Nova de Paiva, por iniciativa da primeira, para recordar os 130 anos da vida do escritor, organizou uma tertúlia a que foi dado o tema “Falar Aquilino”.
Pois será no espaço da biblioteca, hoje, às 18H30 e contará com a presença de um dos maiores aquilinianos, Alberto Correia, com o neto e filho do saudoso engº Aquilino, também de seu nome Aquilino e com o subscritor deste texto.
Remata-se com um Demo de Honra.
Será modesta homenagem, mas é sempre um sentido acto e a mais que todas evidente prova de que o Mestre não está esquecido e, porfiadamente, os seus cultores o recordam a seu modo.
Mas o melhor modo, a melhor homenagem, não esqueçam, é ler as suas obras, plenas de vitalidade e tão pujantemente vitais quanto a vida exemplar de lutador pela Liberdade, que foi a do seu criador.

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