Concerto de Natal
Ontem, a CMV promoveu um “Concerto de Natal” na Sé Catedral de Viseu. Estiveram presentes os seguintes grupos corais: Coral Cardes; Coral Lopes Morago; Coro Mozart; Grupo Coral de Abraveses, Orfeão de Viseu, Coro de Câmara do Conservatório Azeredo Perdigão; Coro Juvenil do Conservatório. Actuaram as orquestras de Câmara Piaget Viseu e do Conservatório Dr. […]
Ontem, a CMV promoveu um “Concerto de Natal” na Sé Catedral de Viseu.
Estiveram presentes os seguintes grupos corais: Coral Cardes; Coral Lopes Morago; Coro Mozart; Grupo Coral de Abraveses, Orfeão de Viseu, Coro de Câmara do Conservatório Azeredo Perdigão; Coro Juvenil do Conservatório. Actuaram as orquestras de Câmara Piaget Viseu e do Conservatório Dr. Azeredo Perdigão…
A Sé estava cheia. Os lugares sentados esgotaram. Havia gente em pé. A noite estava áspera. A Igreja é muito fria mas houve esforço meritório para amenizar sua algidez.
A prata da casa exibiu-se com muita harmonia, sinfonia, critério na escolha do reportório, movimentação em “palco” com entradas e saídas de dezenas de cantores e músicos, sem um atropelo ou uma perda de tempo. Foram duas horas extraordinárias de calor humano e sintonia.
Todos estiveram num grau de excelência quase inesperado. Ao fim, em uníssono e em colectivo entoou-se “Adestes Fidelis” e “Gloria In Excelsis Deo”.
Remate com breves alocuções do bispo da diocese e do presidente da autarquia.
Parabéns. Promoveu-se a cultura. Guindou-se alto a qualidade de intervenientes locais. Não houve despesismo. Proporcionou-se um magnífico espectáculo.
Com actividades deste teor e, numa avaliação óbvia do sucesso granjeado, deveria a CMV tirar as respectivas ilações e bisar naquilo que é condigno promotor da terra e das suas gentes. Investir mais ainda na valorização desta cultura musical colectiva e heterogénea. Difundi-la. Orgulhar-se dela. Promovê-la como marca de um território.
No dia 20 de Dezembro, das 21 às 23 horas, nestas duas horas tão ricas de sonoridade e elevação, até nos esquecemos que a 31 deste mês, em oito parcos minutos se vão estoirar 35 mil euros de foguetório, mais não sei quantos milhares em “multimédia de suporte” deste cacofónico, efémero e parolo esbanjamento.
As conclusões são tão evidentes que não queremos ser enfáticos. Desejamos apenas pensar que este Executivo camarário também é capaz de acertar.
Boas Festas e Feliz Natal!